
Foi feita justiça. Essa é a sensação nas redes sociais após o anúncio da condenação de 30 anos aplicada ao delegado Gustavo Sotero, que em novembro de 2017 matou o advogado Wilson Justo dentro do Porão do Alemão. Diante de um momento em que se discute prisões em segunda instância, penas aumentadas para corruptos e caça aos contraventores, a punição a mais um crime covarde em Manaus foi ao encontro do que o brasileiro espera: cadeia para criminosos.
Muito mais por se tratar de um funcionário público, pago com dinheiro do povo e que tinha obrigação de defender a ordem e saber agir em um momento de confusão como o que foi registrado naquela noite. A tese de legítima defesa para justificar a morte de um cidadão desarmando e os ferimentos à bala em mais quatro pessoas não colou
Tão pouco as lágrimas que serão eternamente derramadas pela viúva, filhos, familiares e amigos da vítima, que pagou com pena de morte por ter dado um soco em um policial que saiu de casa para curtir a noite e resolveu revidar com tiros aquilo que seria mais uma briga de bar, dessas que acontecem quando se mistura álcool e uma tentativa imoral de dar em cima de mulher casada.
Sotero pegou 30 anos e perdeu o posto de policial civil.
Justiça seja feita!