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Policiais vendiam droga no Monte Horebe, afirma delegado

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Nas últimas semanas o Monte Horebe virou palco de uma das maiores desocupações da história do Amazonas. Só que antes das foras do Estado entrarem lá, homens que representavam a segurança pública se juntaram aos bandidos para vender drogas, lotes e proteger milicianos. A afirmação é do Sinval Barroso de Souza, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Além de todos esses crimes, esses policiais ainda alertavam os bandidos sobre operações policiais, para que eles conseguissem se proteger dos policiais honestos. “Os crimes de co-autoria vão desde extorsão, cobrar taxas indevidas em forma de propina para fingir que crimes ambientais não estão acontecendo, participação em milícia, dando proteção a milicianos, e traficantes, fingindo que não estão vendo o tráfico”.

Sinval afirma que os policiais identificados, entre eles um capitão, foram pegos e até expulsos. Ao todo são oito, que não tiveram os nomes revelados por se tratar de processos com segredo de Justiça. “Esses policiais também participavam da compra e venda ilegal de terrenos oriundos da grilagem. Inclusive um capitão foi expulso dos quadros da PM”, disse.

“A gente também conseguiu identificar um efetivo de agentes públicos envolvidos. Até mesmo passando informações sobre as operações policiais, pessoas envolvidas na tropa especializada, na polícia militar também. Alguns deles chegaram até a serem presos”, afirma Sinval, para o espanto do povo.

Secretário de Segurança Pública, Louismar Bonates disse no primeiro dia da desocupação que um lote de terra era tabelado no Monte Horebe. “Criminosos cobravam de R$ 30 a R$ 40 pela venda de lotes”.

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