Uma denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) mostra exatamente como é o descaso da prefeitura de Manaus com a educação. Na escola municipal Arthur Virgilio Filho, BR-174, alunos são obrigador a acompanhar as aulas em uma sala superlotada e ‘refrigerada’ apenas por um ventilador. De acordo com a denúncia os professores se revezam com o aparelho. É desumano.
Desde que as aullas voltaram ao sistema presencial, chovem denúncias das más condições das escolas da rede pública. No verão amazonense com tempraturas escaldantes, é impossível imaginar que um professor consiga ensinar e um aluno consiga aprender nesssas condições. “A escola possui oficialmente duas salas de aula. Outras três funcionam em uma parte de um terreno cedido pela comunidade. Uma das salas é de alvenaria e está com a obra por terminar, apenas no tijolo sem reboco. Outras duas são de madeira e o ar condicionado não funciona. Os professores revezam o uso do ventilador para as duas salas. À tarde, segundo eles, a situação se agrava por causa do calor. “, afirma o Sinteam.
BANHEIRO FECHADO
O sofirmento não para por aí. De acordo com o Sinteam, a escola não tem cai d´água. “Segundo relato dos trabalhadores, quando falta água, os alunos não podem usar o banheiro e ficam sem merenda também. A impressora da escola também quebrou e o sinal de internet não funciona no local.”
A escola atende crianças de 4 a 14 anos.
Em nota, a Semed não deu prazo para dar dignidade a esses jovens, aos educadores e demais funionários da escola. “A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que por conta de um problema na rede elétrica, não é possível instalar aparelhos de ar-condicionado na Escola Municipal Arthur Virgílio Neto, localizada na BR 174. O órgão afirma ainda que já foi solicitado a troca dos ventiladores e em breve a unidade de ensino passará por uma reforma completa.”
A Semed é comandada por Pauderney Avelino, escolha feita pelo prefeito David Almeida.
