
A empresária Criselídia Bezerra de Moraes, convocada para depoir nesta quarta-feira na CPI da Saúde que investiga a Susam, teve a última cartada negada para fugir dos deputados. Ela entrou com Habeas Corpus pedindo para não ser obrigada a depor, mas teve o pedido negado pela Justiça. A empresa dela, a Norte Serviços Médicos, é investigada por informar que lavou 44 toneladas de roupas para o Hospital de Campanha Nilton Lins em apenas 13 dias. De acordo com a CPI, em três anos a empresa faturou quase R$ 25 milhões do Estado.
Semana passada a empresária apareceu debilitada na CPI e foi liberada para depor por vídeo conferência, depoimento que ela tentou cancelar por meio de seus seis advogados. Um deles chegou a acusar a CPI de abuso de autoridade, causando revolta no presidente da Comissão, o deputado Delegado Péricles.
Um dos membros da CPI, o deputado Wilker Barreto, disse que a a partir de agora, quem mentir na CPI será preso.