
A Rede Amazônica dvulgou uma série de reportages durante sua programação neste sábado que apontam Carlos Almeida como o negociador oficial de propina do governo Wilson Lima duranta a pandemia.
Citando as investigações da Operação Sangria e mostrando imagens inéditas de Carlos Almeida dentro de um prédio onde funciona um escritório de advocacia, a Rede Amazônica mostrou na TV e no site o que chamaram de revelações dos momentos em que a propina foi paga, no auge da pandemia, durante os episódios do compra de vetiladores superfaturados em loja de vinhos.
Diz a matéria:
“Para a investigação, a cúpula do Governo do Amazonas sabia da compra superfaturada e sem licitação dos 28 respiradores de uma loja de vinhos, em maio, quando estado passou pelo pico da pandemia. Até esta sexta-feira (16), mais de 4,3 mil pessoas morreram no estado com a Covid-19.
Segundo a PF, os encontros do vice-governador aconteceram em um escritório de advocacia em um prédio comercial no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul. As reuniões aconteceram em maio. Os encontros foram registrados no livro de visitantes do prédio. Nele, também aparece o nome da deputada estadual Alessandra Campelo.
Imagens de câmeras de segurança do edifício mostram Carlos Almeida chegando para uma reunião. Em outra gravação, ele sai do edifício com uma mochila nas costas. Conforme a Polícia Federal, a situação chamou atenção já que as reuniões aconteceram em um prédio comercial, e não no gabinete do vice-governador. A suspeita da investigação é que os encontros serviram para acertos de propina.”
TODOS NEGAM
Carlos Alemida afirma que carregava naquele dia uma lancheira com suplmentos. “Tenho a afirmar que durante meus mais de 15 anos de vida pública sempre trabalhei pela correção e defesa de direitos, ideais que me levaram à política e que sustento com veemência durante o curso deste mandato.”
Alessandra Campêlo afirma que seus encontros com membros do Governo são normais e tratam apenas de política e gestão pública. A deputada, prima do secretário de Saúde e que presidiu a comissão que enterrou o impeachment, afirma que é jamais fez nada de errrado.