
Zezinho Correa foi sepultado no fim da tarde deste sábado (6) no cemitério São João Batista, no Boulevard Alvaro Maia, zona Centro-Sul de Manaus. O cortejo seguiu pelas ruas da capital no carro do corpo de Bombeiros, e por onde passou foi aplaudido até a porta do cemitério, onde apenas a família teve acesso.
Fãs, parentes e amigos aplaudiram e choraram a perda do vocalista da Banda Carrapicho, que levou ao mundo a música Tic Tic Tac.
José Maria Nunes Corrêa, natural da comunidade de Imperatriz, em Carauari, ficou conhecido nacionalmente e internacionalmente na década de 1990, quando liderava a banda Carrapicho. Antes de se dedicar à carreira de cantor, Zezinho também fez curso de formação de atores, no Rio de Janeiro, e estudou interpretação e dança. Como ator, Zezinho Corrêa fez parte do Grupo de Teatro Experimental do Sesc.
Zezinho também investiu em carreira solo, produzindo projetos musicais. Entre os destaques estão a sua participação no musical “Boi de Pano”, durante o Festival Amazonas de Ópera de 2000; a gravação do seu CD solo no ano de 2001, no Teatro Amazonas e a participação no musical de Natal “Ceci e a Estrela”, em 2017.
Em 2020, Zezinho estrelou campanha do Governo do Estado em homenagem aos profissionais de saúde, que atuaram na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19, interpretando a música “Um Novo Tempo”, de Ivan Lins, no palco do Teatro Amazonas.
No dia 21 de dezembro de 2020, o cantor subiu ao palco do Teatro Manauara com o show “Banho de Frevo – Zezinho Corrêa canta Elba Ramalho”; e no dia 28 de dezembro, o cantor participou do lançamento online do livro “Eu Quero é Tic, Tic, Tac”, escrito pelo jornalista e produtor cultural Fabrício Nunes em homenagem à carreira de Zezinho. O lançamento foi transmitido do Centro Cultural Palácio Rio Negro.