
Morreu na madrugada de segunda-feira no Rio de Janeiro o menino Henry Borel, de apenas 4 anos. A criança estava sob responsabildiade da mãe e do padrasto, foi levada ao hospital, mas já chegou morta. O exame de necrópsia revela ferimentos no corpo e no crânio. O que aconteceu?
É o que pergunta o pai da criança, Leniel Borel, que fez a pergunta à mãe, Monique Mederios da Costa e ao padrasto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade).
“Por que que o Henry morreu? Eu choro. Acordo de manhã chorando. Tem que ter muita força. E o que eu sei é que esse menino não pode ter morrido em vão. Ele era perfeito. Então, por que que o Henry morreu?”, questionou o pai em entrevista ao G1 do RJ.
MISTÉRIO
Mãe a padrasto deram 12 horas de depoimento, contaram que ouviram um barulho e que quando foram ver, Henry estava revirando os olhos. Pegaram a criança e levaram para o hospital, mas Henry estava morto.
“A primeira reação foi perguntar [a Monique e Jairinho] o que tinha acontecido. Porque eu não sabia o que tinha acontecido. Entreguei o menino perfeito”, disse o pai. “Era um menino ativo, inteligente, amigo, companheiro, muito divertido, gostava de brincar, brincar com as pessoas. Quando não conhecia alguém, era até meio introvertido. O resto era só alegria”, disse.
O pai espera que a polícia encontre as respostas. “Eu espero que a polícia seja imparcial, investigue o caso. Acredito na polícia, de que ela vai fazer o melhor para o meu filho, entendeu?”
VEREADOR ENVIOU NOTA
Sem falar com a impnresa, o vereador emitiu nota. Disse “estar triste”, “sem chão” e “suportando a dor graças ao apoio da família e dos amigos. As autoridades apuram os fatos e vamos ajudar a entender o que aconteceu. Toda informação será relevante. Por isso, acho prudente primeiro dizer na delegacia a dinâmica dos fatos, até mesmo para não atrapalhar os trabalhos desenvolvidos”, diz a nota.

ESTAVA MORTO
Na manhã desta quinta-feira (18), a TV Globo exibiu matéria falando que teve acesso ao laudo, que mostra o resultados de agressões contra a criança:
- múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
- infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, lateral e posterior da cabeça;
- edemas no encéfalo;
- grande quantidade de sangue no abdome;
- contusão no rim à direita;
- trauma com contusão pulmonar;
- laceração hepática (no fígado);
- e hemorragia retroperitoneal.
O laudo afirma que Henry morreu de hemorragia interna. “Cheguei no hospital e vi o médico em cima do coração do menino perguntando para a mãe o que tinha acontecido. Falaram que houve um barulho, ela foi ver lá o que estava acontecendo, e quando chegou lá o menino estava revirando o olho com dificuldade de respirar. Então assim, o menino está tendo um ataque cardíaco. Teve um ataque cardíaco, alguma coisa.”, disse o pai, que chora e espera uma resposta o quanto antes.