Sete anos se passaram desde o dia 28 de março de 2014, quando uma caçamba acertou um micro-ônibus da linha 825 e deixou 16 mortos na Djalma. Daquela sexta-feira até hoje, ano de 2021, o trãnsito em Manaus continua matando, multilando, inutilizando e registrando cenas lamentáveis de imprudência.
Direção e bebida, excesso de velocidade, falta de respeito aos cilistas, aos pedrestres e a mais elementar educação para não transformar veículos em armas mortais. As redes sociais estão cheias de vídeos de acidentes, de desabafos de quem perde seus entes queiridos e, ainda que as autoridades tentam fiscalizar, é humanamente impossível vencer a falta de conscientização de tantos irresponsáveis.
Uma bora prova disso são os aplicativos que alertam sobre onde está locallizada uma blitz, ferramenta tecnológica usada por quem burla a lei, sem carteira, sem documento do carro, alcoolizado e dando uma de Jão sem Braço ao voltante.
16 vidas se foram naquele dia e muitas outras depois.
E até hoje o trânsito de Manaus continua habitado por selvagens, que deveriam ser presos por cometerem verdadeiros assassinatos a bordo de seus veículos, mas que contam com a inoperância da Lei para se safarem.
