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Jovem entregador estudava para ser advogado e teve a vida ceifada por linha chilena

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Foto: Divulgação

MANAUS, AM – O que era para ser uma brincadeira sem maldade, soltar papagaio ou pipa, acaba se tornando mortal quando se introduz material cortante, como é o caso da ‘linha chilena’ que corta 4 vezes mais, tornando a brincadeira em um crime. Esse mesmo material tirou a vida do jovem entregador de fármacia, estudante de direito e pai de família, Daniel da Silva Rodrigues, de 22 anos, na tarde desta quarta-feira (4), durante seu turno de trabalho.

A tragédia aconteceu na alameda Cosme Ferreira, Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus. No hospital João Lúcio, os familiares não conseguiam acreditar na notícia da morte de Daniel e entraram em desespero. A cena emociou a todos que estavam no local.

Na manhã desta quinta, o corpo de Daniel chegou em um caixão, na Escola Estadual Antônio Nunes Jimenez, mesmo bairro que ele morava e trabalhava. Familiares, amigos e conhecidos estiveram no local para prestar as últimas homenagens ao jovem que deixou um bebê de três meses e uma esposa.

“Ele era honesto, trabalhador e queria mudar de vida, estudando. Fazendo tudo certinho”, disse um amigo emocionado ao ver o caixão.

Uma família foi destruída. O sonho de um futuro melhor foi destruído. Nenhuma autoridade lamentou a  morte de Daniel, nenhuma nota de pesar foi divulgada. Nenhum ‘vamos achar o culpado’ foi comentado.

O que dizer?

Daniel não volta mais.

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