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Médico alerta que variante pode surgir entre não vacinados e contaminar vacinados
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Foto: Divulgação

Com mais de 30 mil pessoas que foram tomar apenas a primeira dose da vacina contra a Covid em Manaus, autoridades de saúde do Amazonas alertam para o surgimento de novas variantes em não imunizados.

O secretário estadual de saúde (SES-AM), médico Anoar Samad, destacou em entrevista a um veículo de comunicação local, nesta terça-feira (10/08), o avanço da imunização contra a Covid-19 no Amazonas e convidou a população a procurar os postos de vacinação para garantir a primeira ou a segunda dose do imunizante. E destacou, para esta semana, o anúncio do Governo do Estado e Prefeitura de Manaus para a vacinação da população com menos de 12 a 17 anos na capital, iniciando na sexta para o grupo com comorbidade e a partir de sábado para os sem comorbidade.

“Infelizmente, tem muitas pessoas que não se vacinam. O problema desses bolsões de não vacinados é surgir alguma cepa que seja resistente às vacinas aplicadas e sair desse grupo e ir para quem se vacinou. Você que não se vacinou pense nas pessoas que você ama e estão do seu lado, porque você pode ser o ‘criadouro’ de novas cepas”, afirmou Dr. Anoar Samad.

O secretário enfatizou o início da imunização de adolescentes de 12 a 17 anos, na capital e em mais onze municípios do interior do Estado que já alcançaram 80% da meta de vacinação. A vacinação de adolescentes com comorbidade começa a partir da sexta-feira (13/08) e abre no sábado (14/08) também para os demais jovens sem comorbidade. Anoar Samad ressaltou também que o Estado concentra esforços para avançar na cobertura vacinal da segunda dose.

Pandemia – O secretário de saúde reforçou a manutenção dos leitos montados para atender pacientes em tratamento da Covid-19, que ficarão como legado da pandemia, e que a rede estadual segue alerta para conversão de leitos exclusivos para doença em uma eventual mudança do cenário epidemiológico no Estado.

“Temos o equilíbrio difícil de otimizar recursos com a manutenção de leitos clínicos e de UTI e o quadro de recursos humanos preparado, porque é de uma hora para outra que o cenário epidemiológico muda. Temos que avançar na vacinação. E coordenar as outras coisas que não pararam. Acelerar cirurgias, aumentar a quantidade de exames e consultas disponíveis”, disse o médico.

 

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