
Morreu nesta terça-feira em Manaus a querida e respeitada professora Júlia Natécia de Lima, vítima de Covid. A morte da educadora e a chegada da variante Delta ao Amazonas, que acaba de confirmar os seis primeiros casos, colocam pressão na Seduc e na Semed, que até o momento confirmam a volta às aulas 100% presenciais nesta segunda-feira, dia 23, para desespero e críticas de muitos educadores e pesquisadores.
Professor da Escola Municipal Teresa Rosa Aguiar Abtibol, em Manaus, a morte de Julia abalou ainda mais o ambiente para o retorno às aulas. Os sindicatos Asprom e Sinteam são contra o retorno e afirmam que não há menor possibilidade de manter distanciamento social nas salas de aulas com todo mundo junto.
Além disso, a vacinação para jovens de 12 a 17 anos começou apenas na semana passada e ninguém tomou duas doses. E abaixo dessa idade ninguém foi vacinado. “Quem conhece as escolas municipais e estaduais do Amazonas sabe que elas não estão preparadas para funcionar em segurança numa pandemia do novo coronavírus, afinal, a transmissão se dá pelo ar. As janelas são lacradas, é impossível ficar sem ar condicionado e as turmas têm até 50 alunos. Sem falar no transporte coletivo. É mais gente nos ônibus simultaneamente.”, afirma Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sinteam.
“Não estou acreditando que vc me deixou minha irmã, agora vc está com nossa mãe. Que nosso senhor lhe receba de braços abertos, vc sempre vai estar em nossos corações pra sempre te amarei. descanse em paz irmã. até breve irmã”, escreveu a irmã da educadora, mostrando que não são aoenas números, são vidas!
As palavras da filha, são um convite À relfexão. Será que está na hora de votlar todo mundo para a sala de aula?
“Com toda dor do mundo no meu peito eu venho escrever o texto mais difícil que eu já escrevi na vida, o de despedida da mulher mais incrível que já passou por esse mundo, a minha mãe.