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Câmara Municipal de Manaus ouve representantes de PCDs em Audiência Pública sobre mediadores nas escolas
“É importante porque o número de autistas têm crescido muito na cidade de Manaus e o processo de inclusão é importantíssimo".

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Foto: Diego Caja – Dicom/CMM

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizou, nesta terça-feira (25/04), uma Audiência Pública sobre a importância dos mediadores escolares na rede municipal de ensino para acompanhamento de Pessoas com Deficiência (PCDs). A reunião é resultado de requerimentos de quatro vereadores da Casa Legislativa, aprovados em sessão plenária no dia 5 de abril.

Os requerimentos foram feitos pelos vereadores Rodrigo Guedes (Podemos), Capitão Carpê (Republicanos), Jaildo Oliveira (PCdoB) e Professor Samuel (PL), que também participaram da discussão no plenário. Pais, mães, ativistas, autoridades na área de Educação e defesa de PCDs estiveram presentes na Audiência Pública.

O vereador e presidente da Comissão de Educação da CMM, Professor Samuel, destacou a relevância da discussão para expor o cenário dos mediadores nas escolas, e principalmente, trabalhar em medidas que atendam de forma integral as deficiências encontradas na modalidade.

Foto: Diego Caja – Dicom/CMM

“É importante porque o número de autistas têm crescido muito na cidade de Manaus e o processo de inclusão é importantíssimo. Todas as escolas municipais a gente acompanha como vereador e fiscalizador. Nós tínhamos há dois anos um número bastante reduzido de mediadores e isso fez com que tivéssemos a necessidade de uma Audiência Pública para mostrar o que está acontecendo”, afirmou Professor Samuel.

A Audiência Pública foi comemorada por associações e entidades presentes na reunião. É o caso do Grupo Super Mães, presidido por Lucia Ayres e que reúne mães de Pessoas com Deficiência do Amazonas. Segundo ela, a presença de mediadores é um passo fundamental para o desenvolvimento de crianças com deficiência.

“É uma audiência muito esperada, o momento da gente dizer ‘basta’, para os nossos filhos serem olhados com respeito. Precisamos de mediadores, de uma pessoa que dê esse apoio para o nosso filho. São anos de espera e se a maneira da gente chegar for essa, esse dia chegou”, afirmou Lucia.

Vice-presidente do Instituto Amigo Anjo, que também atua dando assistência para Pessoas com Deficiência, Rosane Queiroz agradeceu a oportunidade de ampliar o debate sobre o assunto.

“Eu sou militante desde 2010 antes da lei e estamos batendo nisso não de agora para que seja implementado de fato, porque nem a rede municipal e estadual oferecem de forma concreta. Ia ser um apoio muito grande a presença dos mediadores, levando as crianças para um futuro melhor e com melhor desempenho em sala de aula”, disse Rosane.

 

 

 

 

 

Fonte: cmm.am.gov.br

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