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Amazonas ignora Delta e mantém volta às aulas 100% presenciais; sindicato contesta
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Foto: Divulgação

A confirmação dos seis primeiros casos da variante Delta no Amazonas não mudou o cronograma do governo do Amazonas, que confirmou nesta quarta-feira a retomada das aulas 100% presenciais a partir da próxima segunda-feira. Ao todo, são 230 mil alunos nas salas de aula, mais professores e demais profisisonais da educação. Da mesma forma, a Semed informa que volta com as aulas 100% presenciais em Manaus no mesmo dia, deixando as escolas lotadas em Manaus.

“A retomada total ocorre 18 meses após a primeira suspensão por conta da pandemia, com todos os 16.160 profissionais da capital vacinados com a 2ª dose da vacina contra Covid-19. A expectativa é de que, com a liberação da imunização de adolescentes de 12 a 17 anos, 82% da rede estadual esteja imunizada com a primeira dose da vacina.”, afirma a nota do governo do Amazonas.

O uso da máscara segue obrigatório.

SINDICATO CONTESTA

Apesar do clima de tranquilidade anunciado pelo governo, os professores contestam.  “O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) enviou ofício à Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) questionando como se dará o cumprimento do distanciamento social de 1,5 metros entre estudantes e professores nas salas de aula com o retorno presencial de 100% a partir do dia 23 de agosto, e quem fiscalizará essa medida, uma vez que algumas turmas têm até 50 alunos.”, diz a nota do Sindicato.

“Precisamos lembrar que o maior risco agora é para os estudantes. A variante delta está circulando e vemos em outros países que ela começa a atingir os não vacinados ou com o esquema vacinal incompleto, que é o caso dos nossos alunos. Não há vacina para a faixa etária inferior a 12 anos e os que têm até 17 anos só puderam tomar uma dose da vacina e, além de se contaminar, ainda podem transmitir”, afirma a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
Nenhuma vacina garante 100% de imunidade e as salas de aula já ficam cheias com 50% da capacidade. “Temos essa preocupação e fizemos esses questionamentos”, explicou a professora.

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