Um piloto contou às autoridades de Minas Gerais que o avião de Marília Mendonça bateu em um fio de alta tensão da torre de energia que fica perto do aeroporto de Caratinga, no Vale do Rio Doce, e que devido ao impacto perdeu um dos motores, ficando incontrolável.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirma o impacto em nota. Já a Aeronáutica investiga o motivo do choque e da queda. Outros pilotos já haviam reclamado da torre e dos fios, que estariam atrapalhando pousos no local.
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O avião foi fabricado em 1984, e era um bimotor King Air da Beech Aircraft. Cinco pessoas estavam na aeronave.
FAB INVESTIGA
A Aeronáutica afirma que “investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).” Na ação inicial, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, afirmou a FAB.
“O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, disse a Aeronáutica.
Cinco pessoas morreram.
