
“O Brasil tem que voltar a trabalhar […]. Alguns decretos têm superado em muito o que seria até mesmo um estado de sítio no Brasil. Não é o presidente que decreta. Ele pode até mandar no decreto para o Parlamento, mas só depois que Câmara e Senado concordem com isso é que entraria em vigor lá na frente.” Foi assim que o presidente Jair Bolsonaro defendeu mais uma vez sua tese contra o distanciamento social nesta quarta-feira (31).
O presidente anunciou o auxílio emergencial de quatro parcelas, com valores reduzidos, e disse que não tem como pagar mais. “Nós servidores públicos federais, estaduais e municipais temos, todo mês, depositados nas nossas contas recursos. […] Agora, a maior parte da população, incluindo 40 milhões de autônomos, perderam quase tudo”, disse.
E falou que pior do que a pandemia e a falta de comida na mesa. “A fome mata muito mais do que o próprio vírus. Temos que enfrentar a realidade, não adianta fugir do que está aí. Para mim, é muito fácil entrar no politicamente correto, mas não traz soluções para nós”, disse.