20 anos soltos, mesmo condenados por sequestro. Essa era a vida do casal Leandro Silva Troesch e Shirley da Silva Figueredo, donos de pousadas luxuosas, no Recôncavo Baiano. Foragidos, eles faziam questão de ostentar a vida boas nas redes sociais, o que serviu para serem pegos.
A pousada deles, chamada de Paraíso Perdido, numa praia de águas transparentes perto de Salvador, cobra R$ 1,2 mil a diária.
Eles estão condenados a 14 e nove anos de reclusão, por roubo e extorsão de uma mulher em Salvador, em 2001. Os dois foram presos pela Policiais da Delegacia Territorial de Valença e levados para o Complexo Penitenciário da Mata Escura.
Ao jornal Extra, a vítima disse que gostou da prisão, mas que demorou demais. “Eu recebi uma cópia do processo com as condenações e tudo. Dei uma olhada, não sei quando foi que eu recebi isso, mas pra mim já era passado. Eu não tive o menor interesse em procurar saber se eles estavam presos, se estavam soltos, nada disso. Eu procurei seguir minha vida e ponto final. ”
