
Não há nada que se possa dizer sobre o professor Arnóbio Bezerra que possa expressar exatamente o tamanho da contribuição dele para a Educação, as Ciências Sociais e a UFAM. E nesta terça (9), perdemos nosso mestre para a Covid.
Arnóbio era uma reserva de conhecimento, uma fonte onde fomos beber. A UFAM está em luto, assim como todos os colegas e alunos de tantos anos.
Obrigado, mestre.
Nota de Pesar – Arnóbio Alves Bezerra
A ADUA vem a público manifestar seu profundo pesar e tristeza pelo falecimento, nesta terça-feira (9 de março), do professor do Departamento de Ciências Sociais, do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Arnóbio Alves Bezerra. O docente fez parte da diretoria da ADUA na gestão 2008-2010. “Arnóbio Alves Bezerra é mais uma vítima da Covid-19 e da irresponsabilidade de autoridades públicas e privadas (…) Deixo aqui meu manifesto de tristeza, angústia e revolta crescentes”, escreveu o colega de departamento e amigo, professor Marcelo Seráfico. O 2º vice-presidente da ADUA, professor José Alcimar de Oliveira, também lamentou a morte do docente. “Tinha um carinho especial por meu amigo Arnóbio, um ser humano desafetado, livre, inteligente, simples, refinadamente irônico e alegre. Era impossível me encontrar com ele sem parar e botar em dia a miséria do mundo entre conceitos e palavrões”, comentou. O diretor da ADUA contou, ainda, que a amizade com Arnóbio era de longa data vinha, desde os anos 1980, e incluía, segundo Alcimar, ‘as figuras não menos desafetadas, inteligentes, alegres, livres e irônicas do filósofo itinerante, Marcos José, e do filósofo do pensamento implacável, Luiz Carvalho’. “Cada encontro era um jogo filosofante, uma celebração alegre, acompanhada de cerveja e jaraqui frito. Fico aqui, inutilmente me recusando acreditar como em tão pouco tempo seja possível viver essa tragédia humana num país dominado por vírus e vermes”, lamentou Alcimar Oliveira.
Arnóbio Alves Bezerra, Presente 
