
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde colheu, na tarde de quarta-feira, 26, quatro depoimentos de servidoras do Estado ligadas ao contrato de gestão do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), Organização Social (OS) que gerencia o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz.
Membro da CPI, o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), afirma que as oitivas comprovaram que o modelo de gestão firmado pelo Governo na unidade hospitalar está repleto de irregularidades e a total falta de controle da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) na fiscalização da prestação de serviços.
“Esse contrato do INDSH para administrar o Delphina é a coisa mais absurda do mundo, ninguém tem controle de nada, ninguém sabe quem são os prestadores de serviços, o governo paga por serviços que não são prestados em sua totalidade e todo mundo com cara de paisagem achando que está tudo bem. É afrontoso e revoltante o que esta CPI está revelando para a sociedade”, disse o deputado.
Outra irregularidade constatada pelos membros da CPI foi o pagamento de R$ 16.902.698 mensais, a partir de 1º de abril, referentes ao quarto termo aditivo para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19), entretanto o hospital nunca funcionou em sua totalidade, prestando apenas 70% dos serviços.