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Depois de Wilson Lima, secretário de Saúde avisa: vem aí a terceira onda de Covid no Amazonas
Medo

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Foto: Divulgação

60 dias para a terceira onda. Esse é o cálculo do secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, que repetiu o discurso do governador Wilson Lima e disse nesta quarta-feira (7) que o Amazonas precisa se preparar.  Ele afirma que o Governo observa a Europa para calcular a chegada de mais um pico.

“Existe um delay de 60 dias entre a Europa e o Amazonas. Mas isso depende muito das medidas que são tomadas, principalmente, em relação ao comportamento social. Temos que ter um comportamento social de prevenção, usar máscara e evitar aglomerações, porque isso nos garante uma não-contaminação. Agora, isso também é relativo. Veja que na onda passada passamos de abril e maio até novembro sem um aumento na alça epidêmica”, explicou.

O estado se prepara e embora tenha pedido a colaboração do povo, manter as atividades abertas e até mesmo permitar a volta das aulas não passa uma mesagem de cuidado. As pessoas estão nas ruas, é só sair de casa para ver.

“Não é um plano do governo, da Secretaria de Saúde, mas é um plano da sociedade para o enfrentamento da pandemia. Estamos preparando esse plano como dever da prudência. Temos que ter prudência, temos que ter um plano. Estamos vendo os números agravando na Europa e a dinâmica do vírus foi, na primeira e na segunda onda, Europa – Amazonas – Brasil. Não tem indicador que diga que não será dessa forma também. Estamos otimistas com os números da vacinação, mas é preciso ter um plano e alertar a população para manter as medidas de segurança”, destacou o secretário.

Esta semana o Governo chamou a White Martins e começou a planejar seu estoque de oxigênio. Quando a terceira onda chegar, espera estar mais preparado. “Nós temos um limite físico de leitos. Isso é natural em qualquer rede de saúde. Mas nós estamos trabalhando para manter todas as estruturas. Nenhuma [estrutura] foi desmontada, com exceção da enfermaria de campanha do Hospital Delphina Aziz que é uma estrutura das Forças Armadas e foi desmontada para ser levada para estados mais agravados. O restante da nossa rede, inclusive, o Hospital de Campanha da Nilton Lins, ele permanece instalado”, reforçou Campêlo.

 

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