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Em 2006, comparado a ‘ladrão de carro’, Lula chamou Alckimin de ‘picolé de chuchu’
Ficou na história

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Foto: Reprodução

Marcados por muitas brigas e por uma eleição acirrada à Presidência da República, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) já trocaram onfensas que ficaram para a história da política brasileira. Disputando o segundo turno, Alckmin, então no PSDB, chegou a comparar o atual aliado com um “ladrão de carro”.

Em 2006 as farpas do atual aliado irritaram Lula. “Por isso que chamam ele de picolé de chuchu”. Ambos foram à Justiça eleitoral pedir direito de responsta um contra o outro, e por conta disso a atual alainça é tão criticada.

“Para somar potência e amplitude à resistência contra o autoritarismo que será liderada pelo companheiro Lula, o PSB propõe para compor a chapa o nome do companheiro Geraldo Alckmin. Suas qualidades [de Geraldo Alckmin] são conhecidas e reconhecidas, dentre as quais cabe destacar uma vida pública longeva e honrada, a perseverança na defesa da democracia e das práticas que lhe correspondem, o equilíbrio daqueles que acreditam no diálogo entre diferentes, a tranquilidade dos que almejam o bem público”, escreveu o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em carta que entregou hoje (8) à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, na reunião em São Paulo.

Em 2006, Lula e Alckmin disputaram o segundo turno da eleição presidencial e o então presidente foi reeleito para o segundo mandato.

Na carta, Siqueira destaca que a proposta de união entre os dois partidos não se limita às eleições, mas “envolve uma dimensão programática, visto que a composição de uma frente ampla exige a formulação de um programa que corresponda às perspectivas das forças que a compõem, tanto em termos político-partidários, quanto no que se refere aos segmentos da sociedade civil que tal frente pretende representar”.

“Importante saber que essa chapa aqui, se ela for formalizada, não é só para disputar as eleições. Talvez ganhar as eleições seja mais fácil do que a tarefa que nós teremos pela frente de recuperar esse país. Vamos conversar com toda a sociedade brasileira, com os empresários, com os trabalhadores desse país”, disse Lula, durante a reunião.

“Agradeço a confiança e a honra na indicação do meu nome ao PT e ao presidente Lula para a possibilidade de compormos uma chapa para trabalhar pelo país. Aqui foi bem explicitado o momento grave que nós estamos vivendo. Na realidade, não é hora de egoísmo: é hora de generosidade, grandeza política, desprendimento e união. Política não é uma arte solitária. A força da política é centrípeta e nós vamos somar esforços aí para a reconstrução do nosso país”, disse Alckmin, no evento.

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