
“Só este ano, é a 3ª vez que o hospital é alvo de assaltantes, na ação anterior eles renderam os funcionários e colocaram todos em uma sala. Levando todos os pertences da gente”, revelou uma servidora do Hospital Regional Hilda Freire, em Iranduba. A última ação criminosa aconteceu na manhã desta terça-feira (8), por volta das 6h30.
Ainda segundo as informações repassadas, um homem não identificado entrou pela parte de trás da unidade hospitalar onde fica o portão do necrotério, rendeu uma funcionária que também está internada, usando uma arma de fogo levou o celular dela. Em seguida, saiu correndo pelo mesmo local que entrou e fugiu em um carro modelo e marca não reconhecido.
“Aqui não tem câmeras de segurança e nem o principal, seguranças. Sempre acontece esse tipo de ação. Eles [as direções antigas] acionam a polícia que ficam por no máximo um mês e depois vão embora. E a gente fica a ver návios e entregue aos bandidos”, disse outra funcionária.
Os servidores contaram que estão organizando um abaixo assinado para pedir da atual direção mais segurança para trabalhar.
“Estamos inseguros, imagina só, o hospital está dividido, estamos atendendo paciente com Covid e pacientes não infectados. Nossos colegas ficam lá fora, no estacionamento fazendo a triagem durante o dia e a noite. Se acontecer algo pior, como vamos ficar? Estamos organizando um abaixo assinado para pedir mais segurança, indagou mais um servidor.
Ainda conforme o relato dos trabalhadores, a direção informou por um grupo de WhatsApp, que solicitou ao comandante da PM, policiamento para a unidade no mês de setembro, mas até a data desta sexta-feira (10) de dezembro, nenhuma guarnição foi destacada para o local.

Até a publicação desta matéria não conseguimos contato com a Assessoria de Comunicação da Secretária Municipal de Saúde e nem da Prefeitura de Iranduba, já que a unidade hospitalar é municipalizada. Porém, o espaço está aberto para a Semsa se pronunciar sobre o ocorrido e informar as providências que serão tomadas para melhorar a segurança a dos funcionários e pacientes. Os entrevistados pediram pra não terem os nomes divulgados.