
A família de Jhonata Pantoja, de 18 anos, morto nesta segunda-feira dentro do 7º Batalhão de Polícia do Exército, no São Jorge, esteve na frente da base do Exército neste sábado, com cartazes e gritos de pedido de Justiça. Eles contestam a versão oficial de que o rapaz se matou com tiro de fuzil e levaram fotos ampliadas dos detalhes do corpo da vítima, que estav a cheio de hematomas. A família afirma que ele foi torturado durante a madrugada. “Eu quero justiça. Eu quero a verdade. Meu filho foi tratado como cachorro. Estou aqui por ele e pelos que estão lá dentro”, disse a mãe de Jhonata, Kelianne Pantoja.
A primeira oinformação dada pelo Exército é de que Jhoanata foi encontrada agonizando e baleado com um tiro de fuzil. Acontece que no IML foiram constatadas muitas marcas de agressão, inclusive na parte de trás da cabeça. “Eles querem nos calar”, gritavam os amigos e familiares de Jhonata, que veio para Manaus atrás do sonho de ser militar, mas acabou voltando para Borba em um caixão.
O Exército afirma que abriu um inquérito para apurar o caso.