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Fernandinho Beira Mar faz greve de fome por direitos humanos e se compara a Jesus crucificado

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Um dois mais perigosos e sanguináreos traficantes do Brasil revelou em vídeo durante uma audiência que passou 19 dias fazendo greve de fome na cadeia. Fernandinho Beira-Mar afirma que fez isso para protestar por desrespeito aos direitos humanos, que ele afirma ter sido negado a ele no presídio.

“Quando cheguei aqui [ao presídio de Campo Grande], fui mantido isolado em uma espécie de VPI [Verificação Preliminar de Informação] administrativo. Alegaram me deixar isolado por um tempo desse para analisar o meu perfil. É impossível, porque estou há 14 anos [no sistema prisional federal]. Eles conhecem o meu perfil. Eu entendo isso como uma forma de tortura”, diz Beira-Mar na gravação obtida pelo site UOL.

Famoso por liderar o genocida Comando Vermelho (CV), Luiz Fernando da Costa, que ganhou fama como Fernandinho Beira-Mar, escreveu um artigo afirmando que as prisões federais do Brasil tratam detendo como fizeram com Jesus na crucificação.

“Muitas vezes, as pessoas têm o entendimento de que eu sou meio arrogante. É que o meu tom de voz, o meu jeito de falar… É que eu brigo pelos meus direitos”, diz o pesidiário. Em nota, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) disse que as denúncias de Beira-Mar são “improcedentes”

Beira-Mar cumpre pena dew 153 anos de prisão.

O traficante foi condenado por ter chefiado rebelião ocorrida em 2002, no Presídio de Segurança Máxima de Bangu 1, na zona oeste do Rio, que culminou com a morte de Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê, na época líder da facção criminosa Terceiro Comando (TC), rival da facção Comando Vermelho (CV), chefiada por Beira-Mar.

O traficante também foi condenado pelo assassinato de outros três traficantes da facção rival: Carlos Alberto da Costa (Robertinho do Adeus); Wanderlei Soares (Orelha); e Elpídio Rodrigues Sabino (Pidi). A defesa já anunciou que vai recorrer da sentença.

Ao todo são dez  condenações somando no Rio de Janeiro. O traficante tem condenações também em outros estados e responde a processos por lavagem de dinheiro, contrabando e associação para o tráfico internacional de drogas.

 

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