
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que o soldado Jhonatha Correa Pantoja não foi torturado dentro do Batalhão onde foi encontrado morto no dia 3 de agosto, me Mnaus. Mas a família não concorda com o documento.
Para o tio, a morte dentro do 7° Batalhão de Polícia do Exército está mal contada. Valdionor Maciel afirmou que o laudo não é definitivo. “É um laudo inconclusivo. O legista fez a autopsia da parte interna. Ele não fez da parte externa, verificando os machucados. […] A família não aceita. Queremos um laudo transparente. O exército não deu nenhum tipo de assistência, aí eles mandam nota dizendo que tão dando. Quando foi ontem, que saiu a matéria, já ligou pra minha prima uma psicóloga, querendo conversar. Por que só agora depois de um mês?”, desabafou.
O Exército afirma que está dando apoio e que segue apurando o caso. “Este laudo será uma das peças que compõem o IPM, que é um processo sigiloso, conforme determinação legal. A conclusão do IPM está dentro do prazo de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias”, diz.