
Reconhecer a cabeça do filho de 19 anos e pedir desesperadamente que os assassinos devolvam o corpo foi tudo o que restou para “dona” Leia Ferreira de Souza, na manhã desta quinta-feira (25), na porta do Instituto Médico Legal, em Manaus. Aos prantos, ela sentou na porta do IML, colocou uma toalha no rosto e desabafou. “Meu Deus, me dá forças”, gritava, numa cena compartilhada em redes sociais.
Geovane teve a cabeça jogada no meio da rua Teresa Rosa, no Jorge Teixeira, no começo da noite desta quarta-feira (24). Leia disse que o filho era usuário de drogas, mas que jamais “mandou um filho roubar, vender droga ou fazer nada errado”. Sem saber o que fazer para dar um enterro digno a Geovane, ela permanece na porta do IML nesta quinta-feira chuvosa em Manaus.
“Não aguento ver a cabeça do meu filho arrancada. Se vocês acharem o corpo do meu filho, avisem à polícia.” Os policiais investiga o caso e trabalham com a hipótese de que Geovane teria sido morto por traficantes da zona Leste de Manaus.
Até o momento o corpo dele não foi encontrado.