ATUALIZAÇÃO – O menino Ismael de Souza Sales, de 11 anos, que morreu no último sábado em Iranduba, após suposta agressão que lhe causou edema cerebral, hemorragia e traumatismo cranianos, segundo laudo do IML, não era morador do município e nem aluno da rede pública de ensino local.
A afirmação foi feita na tarde desta segunda-feira (24) por uma tia da vítima, identificada como Ana Custódio.
Ela não gravou entrevista, mas informou que o sobrinho estudava no Centro Integrado Municipal de Educação Professor-Doutor José Aldemir de Oliveira, na zona leste de Manaus.
Ismael, que morreu a caminho do Hospital Hilda Freire, estava em Iranduba porque tinha familiares residentes aqui; mas a competição esportiva durante a qual ele teria sido agredido por um colega ocorreu em Manaus há uma semana.
A informação também foi confirmada pelo titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia Civil, delegado Raul Augusto Neto, que, no momento, preside as investigações do caso.
“O que temos é que o adolescente faleceu em Iranduba. Passou mal quando estava na casa do seu avô, que reside em Iranduba, e já chegou ao Hospital Hilda Freire já sem vida; mas todo o incidente aconteceu em Manaus. As informações ainda são um pouco escassas, estamos buscando informações com familiares para, depois, ver qual procedimento será adotado, se será por nós ou pela Delegacia competente em Manaus”, declarou.
O secretário de educação de Iranduba, Altemar Leão, por sua vez, disse que tão logo tomou conhecimento da notícia, no último sábado, por meio do “Portal G1”, determinou à sua equipe pedagógica “que fizesse uma busca intensa no SIGEAM (Sistema Integrado de Gestão Educacional) para que nós identificássemos a Escola onde a criança estudava, uma vez que a reportagem do “G1” dava conta de que a criança era nosso aluno. Era aluno sim, mas da rede municipal de ensino de Manaus, da SEMED/ Manaus. O que houve foi um grande equívoco neste sentido!”, classificou o titular da SEMEI (Secretaria Municipal de Educação de Iranduba).
Reportagem: Radialista J. Ray
