
O júri popular de Ellen Homiak da Silva Federizzi, réu confessa pela morte do marido Rodrigo Federezzi, terminou na noite desta segunda-feira (11), em Curitiba. A pena estabelecida pela juíza foi de 24 anos, 6 meses e 29 dias.
O julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba não contou com a presença de Ellen Federizzi. Na última sexta-feira (8), os representantes da réu pediram que ela participasse por videoconferência.
“Chegou a informação que ela estaria sendo ameaçada né. E com essa informação eu solicitei à justiça a possibilidade dela realizar o interrogatório por videoconferência […] Algumas questões foram aceitas pelos jurados da qualificadora, é nisso que eu irei recorrer, para tentar retirar esta qualificadora, pois eu tentei demonstrar aos jurados, de modo muito claro, os motivos pelo que ela cometeu o crime. A pena foi muito alta”,
Durante o relato de uma das testemunhas, a mãe de Ellen chegou a confessar que a filha havia se mudado para Minas Gerais. Com a informação, um promotor pediu a prisão imediata da mulher, pois ela não comunicou a mudança de endereço à Justiça.
“Nós não tivemos notícia alguma de ameaça, ela não falou isso em momento algum do processo. Ela simplesmente esperou na sexta-feira, no apagar das luzes, faltando cinco minutos para às seis da tarde, para pedir para o advogado protocolar uma petição que gostaria de comparecer virtualmente […] Uma vez que ela estava em liberdade provisória e ela descumpriu as medidas impostas para continuar em liberdade, desta feita, a juíza entendeu por bem decretar a prisão dele imediatamente”.
Ao final do júri, Ellen foi condenada pelo homicídio de Rodrigo com as qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, e também por ocultação de cadáver. A mulher já teve o mandado de prisão expedido e deve ser localizada em breve.
A defesa de Ellen revelou que irá recorrer, com a intenção de reduzir a pena.
fonte: ricmais/r7