E se Manaus elegesse uma mulher para a cadeira ocupada por 8 anos pelo prefeito Arthur Neto? Elas estão aí em todos os lugares da política brasileira e amazonense. Em comum vendem aquela bandeira da mulher forte, com cara de acolhedora. Evocam o espírito materno, não se fazem de rogadas na hora de chamar para a política as qualidades que as muheres têm sobre os homens na “vida normal”. Mas isso basta? Será que alguma delas convence o eleitor?
CÂMERA 13?
Conceição Sampaio militou ao lado de Arthur Neto e voltou aos holofotes. Reprovada nas urnas, a ex-parceira dos irmãos coragem gastou sola do sapato, se descompatibilozou do cargo na reta final e certamente terá o nome nas urnas. Para qual cargo? Conceição daria uma boa prefeita? Teria chance de vitória? Tem apoio dos caciques?
O NOVO, DE NOVO?
Carol Braz também deixou seus afazeres na Sejusc no apagar das luzes do prazo exigido por Lei. Os últimos meses foram de muita publicidade, fotos ao lado do governador Wilson Lima, que está lá na capa do Face dela. E para usar um termo do parceiro de política, Carol é um nome do “novo”. Será que o povo tem coragem de colocar na cadeira da Prefeitura alguém sem muitas horas de voo? Essa palavra novo anda meio em baixa…
BANDEIRA VERMELHA?
Vanessa Grazziotin já tentou, mas não rolou. Derrotada nas urnas e reprovada no Senado, a fiel escudeira de Lula ainda é um nome presente e forte na política amazonense. Mas sua postura defensora-cega do PT queimou um bom pedaço do filme. Experiência no tabuleiro a comunista tem. Mas será que o prestígio ainda é o mesmo com o eleitorado?
LUZ NA PASSARELA?
E por fim lembramos de Rebecca Garcia. Em algum momento ela esteve na política amazonense como aquela que seria a próxima bola da vez. Mas foi desidratando, sumindo, perdendo nas urnas… Nem o gás de Eduardo Braga fez o balão de ensaio subir. Tanto tempo longe das ruas pode ser ruim. Mas também pode ser bom para limpar a imagem. E aí? Dá para sonhar?
