
MANAUS – AM – “Nesse dia do Policial Civil, temos muito a agradecer a Deus pela oportunidade que temos de participar diretamente do amparo a nossa sociedade. Parabéns policiais civis e militares! Sigamos firmes!” A postagem do delegado Jander e Debora Mafra (foto principal) nos lembra que nesta quarta-feira comemoramos o dia do Polcial Civil, a quem prestamos justa homenagem.
Eles estão desde sempre na linha de frente enfrentando bandidos, e agora também a Covid. A corporação é composta por delegados, escrivães, investigadores, entre outros, que trabalham em conjunto para investigar e elucidar crimes, reunindo provas para que os autores dos delitos cometidos sejam identificados.
CRIMES CONTRA A MULHER
A titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) centro-sul, delegada Débora Mafra, conta que entrou para a carreira de policial civil no ano de 2001, inicialmente no cargo de escrivã de polícia. Ela é natural do estado de São Paulo e está na capital amazonense há 29 anos.
“Quando entrei para a equipe da PC-AM eu estava no primeiro ano do curso de direito e já pensava em ser delegada ou juíza. Na época me apaixonei pela instituição, pois ela traz para as vítimas, fragilizadas por um crime, o consolo de ter uma resposta do Estado. Então nós somos um dos primeiros garantidores dos direitos das pessoas”, comentou Débora.
A autoridade policial relata que exerceu o cargo de escrivã durante nove anos, passando por várias delegacias distritais e especializadas da capital. Após esse período e depois de muito estudo, já em outro concurso, passou em segundo lugar para o cargo de delegada de polícia, e no ano de 2014 passou a ser titular da DECCM.
“Nós trabalhamos diariamente lidando com as adversidades da profissão para a manutenção do bem-estar dos cidadãos. Temos que saber ouvir e ter a prudência de agir na hora certa, de forma correta, com toda cortesia e empatia com as outras pessoas, então eu vejo que esse é um dos desafios para os policiais, ser tolerante em todos os momentos de sua vida ou ser ríspido, mas também ser flexível”, ressaltou.
Para a investigadora de polícia Carmem Miranda, lotada atualmente na 77ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus), ser policial civil é admirável, motivo de orgulho e dedicação. Ela conta que é um processo de aprendizado diário e servir à sociedade é um dever.
“Um dos desafios em ser investigadora é o cuidado no dia a dia. É necessário se colocar na condição de profissional que está coibindo os crimes e fiscalizando as leis. O reconhecimento é essencial porque a sociedade precisa de servidores empenhados e dedicados na sua função”, relatou Carmem.
O Policial Civil antes de tudo é um ser humano que diante de todos os desafios da profissão, trabalha diariamente em conjunto com todos os setores da instituição para a manutenção da segurança pública, seguindo as leis e normas de boa conduta em sociedade.