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Passando mal de Covid, jornalista Arthemisa Gadelha é destratada no 28 de Agosto
Até onde isso vai?

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A jornalista Artemisa Gadelha denunciou na noite desta sexta-feira a humilhação sofrida dentro do hospital 28 de Agosto, para onde foi sentindo os sintomas da Covid. Nos grupos de jornalismo a profissional disse que foi destratada e alvo de ameaças de um enfermeiro. “Amigos da imprensa, estou aqui no 28 de Agosto. Eu não fui atendida, estou com Covid, estou passando mal, eles querem me mandar de volta para o SPA.”, relatou com voz ofegante e debilitada.

“O enfermeiro daqui ainda ficou tirando sarro com a minha cara e, quando eu comecei a filmar, ele ainda disse que eu ia me ver se sair alguma coisa na imprensa em relação a isso. Eu tô avisando vocês aqui. Eles não vão me atender. Não vou receber atendimento aqui no 28 de Agosto.”, disse.

Não é de hoje que o Repórter Manaós recebe relatos e mais relatos de péssimo atendimento na rede pública durante a pandemia. Vamos enviar mais esse caso para a Secretaria de Saúde, que tem negado que o atendimento seja ruim na rede estadual.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) esclareceu que a paciente deu entrada na unidade às 19h53 de sexta-feira (16), solicitando atendimento por suspeita de Covid-19. A paciente foi admitida e passou pelo serviço de triagem, onde foi constatada 97% de saturação, o que representa bons níveis de oxigenação sanguínea, recebendo classificação de risco azul, característica de atendimento de SPA com base no protocolo de Manchester, adotado pelas unidades da rede estadual de saúde para estabelecer as prioridades de atendimento.

Após passar pela triagem, a paciente foi informada pela equipe de plantão que seria atendida, mas que precisaria aguardar, por haver pacientes em situação mais grave. Ainda de acordo com a direção da unidade, a mesma deixou o hospital por conta própria e sem finalizar o atendimento.

A SES-AM lamenta o ocorrido e informa que a Secretaria Executiva de Controle Interno vai acompanhar o caso e apurar o ocorrido e reforça que todas as unidades de saúde estão preparadas para realizar o primeiro atendimento à população e indicar qual deve ser o fluxo a ser seguido.

A secretaria reforçou que os atendimentos nas unidades de Saúde do Estado ocorrem de acordo com a gravidade dos casos, que vão dos mais leves (classificação azul), aos mais graves (classificação vermelha) e orienta que em casos de sintomas leves da Covid-19 a população procure os SPAs, UPAs, além das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. Já em casos de sintomas mais graves, como falta de ar, o paciente deve procurar os Pronto-socorros da capital, referências para urgência e emergência.

 

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