
O Primeiro Comando da Capital está usando uma fórmula fatal para matar inimigos dentro das cadeias. É o chamado “gatorade” feito com viagra e cocaína. O detento Juliano da Silva Soares, 36, morreu vítima dessa mistura diabólica no última dia 26, em Presidente Venceslau, SP, onde cumpria pena.
A mistura mata em 30 minutos. No ralo do banheiro da cela de Juliano a polícia encontrou 5,14 g de cocaína, 8,11 g de maconha, 14 comprimidos de cor azul, 20 de cor branca e quatro de cor verde, todos estimulantes sexuais.
Os presidiários Alexsandro Aparecido Bonifácio Santana, Carlos Ronaldo Correa, Deives Aparecido Manoel, Sidnei Oliveira da Cruz e Wanderlei Macambira de Brito são suspeitos de prepararem o coquetel.
A Secretaria Estadual da Administração Penitenciária apura o caso. Juliano cumpria 62 anos e quatro meses por assalto e latrocínio (roubo seguido de morte). A mistura existe desde 2003 e sempre é dada aos inimigos do PCC.
Normalmente os inimigos de cela seguram o rival e o obrigam a beber. De abril a novembro de 2005 ao menos cinco presos morreram com o coquetel.