A quinta-feira foi marcada por barracos, gritos e até xingamentos dentro da Assembleia Legislativa do Amazonas, onde o deputado Roberto Cidade (PV), foi eleito por 16 votos a 8 como novo presidente da casa. Além da disputa pela presidência, a eleição mostrou um racha inédito na base governista. Sob protestos das deputadas Alessandra Campêlo (MDB) e Joana Darc (PL), o deputado está eleito para os próximos dois anos de comando da casa.
Josué Neto (PRTB), atual presidente, fica como primeiro vice-presidente. Os demais membros da chapa vencedora são Mayara Pinheiro (Progressistas), segunda vice-presidente; Adjunto Afonso (PDT), terceiro vice-presidente; Delegado Péricles (PSL), secretário-geral; Álvaro Campelo, primeiro secretário; Sinésio Campos (PT), segundo vice-secretário; Fausto Júnior (PRTB), terceiro vice-secretário; Felipe Souza (Patriota), ouvidor; e Therezinha Ruiz (PSDB), corregedora.
BARRACO
Durante a votação, as deputadas Alessandra Campêlo e Joana Darc, fiéis escudeiras de Wilson Lima no Amazonas, disseram que a eleição não passa de um golpe. Alessandra pediu que fosse votada a nulidade da votação, mas sem apresentar argumentos teve o pedido negado. Durante e depois da votação, vídeos gravados mostram ela dizendo que a eleição foi “comprada” e chamando o deputado Wilker Barreto de “bandido”.
Joana Darc também tentou impedir a decretação da vitória de Roberto Cidade, mas acabou como voz vencida. As duas prometem ir à Justiça contra a eleição, alegando que a eleição marcada para o dia 16 foi antecipada de forma orquestrada.
A chapa derrotada foi formada pelos deputados Belarmino Lins (Progressistas). Os demais membros foram Abdala Fraxe (Podemos); Cabo Maciel (PL); Saullo Vianna (PTB); Dr. Gomes (PSC); Joana Darc (PL) e Alessandra Campelo (MDB).
