
O Haiti vive uma crise funerária sem limites, em meio à tragédia causada pelo terremoto que sacudiu o país. No mais recente levantamento o número de mortos chegou a pelo menos 1.300, com tendência de subir ainda mais. O abalo de sábado deurrbou casas, prédios e até igrejas.
Falando à imprensa, o chefe da agência de proteção civil, Jerry Chandler, disse que no sul morreram mais de 500 pessoas.
O país contou 2.868 edificações derrubadas e mais 5.410 danificadas. Há mais de 5,7 mil feridos.
O terremoto, de magnitude 7,2, que também foi sentido na República Dominicana (com a qual o Haiti divide a ilha de Hispaniola) e em Cuba, ocorreu às 8h29 locais, a cerca de 12 quilômetros da cidade de Saint-Louis-du-Sud, a 160 quilômetros (km) da capital haitiana, Porto Príncipe, com epicentro a 10 km de profundidade.
Houve uma réplica de magnitude 5,2 a 17 km da localidade de Chantal, também com epicentro a dez km de profundidade, segundo dados do Instituto Norte-Americano de Geofísica.