
O delegado Charles Araújo afirmou nesta terça-feira (9) que o bárbaro assassinato do empresário Paulo Roberto Moraes Teixeira Júnior, de 29 anos, ocorrido no último fim de semana em Manaus, começa a ser elucidado. E pelas palavras dele, a situação de Cristina Teixeira Rodrigues, 24 anos, está bem complicada.
Ela foi presa após se entregar na segunda-feira (8), um dia após a morte de Paulo. Cristina deu um tiro na nuca do marido e, para o delegado, “tudo indica que foi premeditado, que ela já tinha a intenção de utilizar a arma. Ela saiu com a arma premeditando o fato.”
Cristina também desligou as câmaras de segurança da casa, de onde teria de sair após Paulo terminar a relação com ela. “A motrivação foi o término do relacionamento no dia anterior. Acreditamos que possa ter relação com a partilha de bens.”, afirma Charles.
Cristina disse que foi à casa para recolher seus pertences, que começou uma briga entre os dois e uma luta coporal. Ela afirma que nessa hora a arma disparou acidentalmente, mas o delegado duvida. “Não é o que a ivnestigação indica. Ela também alega que era agredida, mas não fez nenhum boletim, não tem comprovação de nenhuma agressão contra ela.”, destaca o delegado.
Cristina também desligou as câmeras e diz que fez isso após matar Paulo. Mas a polícia já pediu os arquivos e uma perícia, para saber se ela desligou antes ou depois do crime. Ela seguirá presa.