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Vídeo: Mãe entra com filha viva e recebe menina morta; desesperada ela quebra hospital em Manaus
CENAS FORTES!

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Foto: reprodução

MANAUS, AM – A Mãe da pequena Safira Éloa, de 1 ano e seis meses, se desesperou ao receber a notícia da morte da pequena, horas depois de dar entrada com vida na noite desta terça-feira (7), no Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) e Maternidade Chapot Prevost na Zona Leste da cidade, e quebrou a recepção da unidade em momento de revolta.

Durante entrevista para o Portal Imediato, Estela da Silva Monteiro, de 34 anos, contou que a família estava buscando ajuda para a bebê a cerca de um mês, indo em hospitais públicos e particulares, pois a criança aprensentava diarreia e vômito.

“Levamos ela para tomar medicação, passou o vômito e a diarreia dela. Depois começou uma tosse. O Dr. falou que não precisava ela ficar em observação, isso na Hap Vida. Passou uns três dias, minha filha passou a piorar da tosse e começou a chiar o peito. Apareceu a frebre. Eu levei minha filha novamente na Hap Vida. O Dr. examinava ela, mandou fazer exame de sangue, urina e raio-x e não encontrou nada. Ele falou – mãe para casa. Tratamento só em casa – Passou mais uma semana, minha filha não teve melhora, cheguei lá [Hap Vida] a mesma conversa. – Exames de sangue, urina e raio-x, mãe – Ela fazia e nunca dava nada. – Mãe sua filha não tem nada, mãe. Só apenas uma gripe – mandava para casa fazer o tratamento”, revelou.

Muito comovida, ela falou que os dias se passaram e a preocupação aumentava. “Levei minha filha em outro hospital para ver o que estava acontecendo. Foi ai que levei até o Chapot. Quando eu cheguei o Dr. falou – Mãe, a sua filha tá com pneumonia, e ela vai ter que ficar internada – eu falei: – então tá bom! Se for para a melhora da minha filha eu aceito.”.

Dona Estela conta que passou duas noites e dois dias com a menina na unidade. Eles fizeram os exames e o medico disse que ela tinha melhorado e mandou de volta para casa. Ela contou que duvidou da melhora e questionou. “Eu tô vendo que a minha filha não tá bem, o peito dela ainda tá chiando. Ele falou – Não, mãe. O tratamento é feito em casa. Eu vou dá a receita e você compra a medicação e faz tudo direitinho-“, relembrou.

E assim, seguiram por mais alguns dias. Até chegar no sábado e a família voltar ao hospital Hap Vida. A menina continuava ruim. “O médico olhou o raio-x do Chapot e disse que o exame era mal feito e que ela não tinha pneumonia e mandou fazer o tratamento em casa porque a criança estava somente com uma gripe”, e assim foi a luta até a noite desta quarta-feira.

A menina piorou foi levada às pressas para o Chapot. “Ela não melhorava, a gente voltou ao Chapot. Chegamos lá o médico falou que ela ia precisar tomar uma medicação. Eu falei: – Dr. ontem minha filha fez todos os exames e deu tudo ok tá aqui. – Ele olhou e disse – Mãe, realmente tá tudo ok ela precisa apenas de uma medicação. Uma dipirona para passar a febre. A enfermeira não conseguiu acesso na minha filha. Começaram a furar e não conseguiram. E mandaram para a emergência para os outros técnicos tentar o acesso nela. Ele falaram que não estavam conseguindo. Ela já tinha sido furada mais de 10 vezes. Na última tentativa o enfermeiro conseguiu.”

Começaram a medição de saturação e pedidos para transferências.Porém foi negada.

“Eles disseram que eu ia perder a minha filha na transfrência e falaram que precisavam entubar. Eu falei que não. Não precisava. – Mãe, eu preciso fazer. Só vamos abrir o pulmãozinho dela para ajudar a respirar – Ela tá cansada de tanto furarem ela. Mas ele disse que preciva e já foram me tomando ela e metendo o ferro da entubação e ela começou a fazer força. Eles começaram a faze a reanimação. Isso era mais de 15 pessoas lá. Quase 40 minutos tentando. Passou 20 minutos ele saiu e disse que ela não resistiu. Eu quero minha filha. Meu Deus!”.

 

Em nota, a direção da unidade informou que, “a paciente, de um ano e seis meses, deu entrada na emergência da unidade com relatos de tosse, coriza e falta de ar há duas semanas, diagnosticada no primeiro atendimento médico com bronquiolite e saturação 85%.

Após nebulização e medicação, a criança não apresentou melhora da saturação e foi informada a necessidade de intubação, o que foi negado pela mãe da paciente. Com a negativa da mãe, os médicos realizaram novas medicações para estabilizar a paciente, porém sem sucesso.

Em nova tentativa, os médicos conseguiram a autorização da mãe para intubação na paciente que já apresentava saturação de 69% e quadro grave de saúde. Após a intubação a paciente teve uma parada cardíaca e mesmo com 12 manobras de reanimação a criança não resistiu, vindo a óbito.

Com a confirmação do óbito, a mãe tentou agredir a equipe médica e de enfermagem e com a ajuda de outra filha iniciaram a depredação da recepção da unidade. A situação foi controlada com a chegada da polícia.

A direção ressalta que todas as manobras de reanimação e procedimentos foram feitos para salvar a vida da criança, mas que diante do caso grave de saúde não foi possível.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) lamenta a morte da paciente e se solidariza com a dor da família.”

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