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Vídeo: motora do 215 só aceita levar cadeirante ao ver que está sendo filmado em Manaus
Agonia

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DENÚNCIA – O cadeirante Vinícius da Silva Taveira, de 19 anos, e sua irmã, Raiane Taveira, procuraram o Portal Repórter Manaós para denunciar a linha de ônibus 215. Segundo eles, o motorista do coletivo não quis parar o veículo para o jovem entrar. O fato aconteceu na tarde desta quarta-feira (9), na avenida Dom Pedro, nas proximidades da Delegacia Geral, em Manaus.

Ainda conforme as denúncias, o condutor parou o coletivo e disse não tinha como transportar Vinícius pois ele estava “cheio”.

Raiane gravou um vídeo do momento da abordagem. “A gente tá aqui esperando o ônibus parar e olha só, o motorista tá alegando que não vai parar porque está cheio. Gente, o ônibus tem lugar reservado para cadeirante. Não é desculpa o ônibus tá lotado se tem lugar reservado, tem que levar”, afirma a jovem.

Percebendo que foi filmado, o motorista parou o veículo mais à frente e colocou Vinícius dentro.

“Depois que comecei a gravar ele parou e desceu pra que a gente subisse e ainda alegou que a gente morava longe e que não era que ele não quisesse levar. Deixando bem claro que ele mudou de ideia ao perceber que eu estava gravando“.

VEJA

Vinícius é portador de deficiência adquirida, sequela de uma Mielite transversa quando criança. Morador do bairro Petrópolis, Zona Sul, diariamente, ele precisa se locomover com o transporte coletivo para chegar aos treinos de basquete para cadeirantes, na Arena Amadeu Teixeira. A irmã faz essa rotina com ele.

“Ele sempre me espera depois que termina o meu expediente para irmos para casa e sempre os ônibus não querem parar. Foto: Arquivo Pessoal

“Ele treina perto do meu trabalho e sempre me espera no final do expediente. Sempre é assim. Ficamos horas esperando algum ônibus parar”.

DESCASO

Outro caso relatado pelo irmãos, é com a linha 359. Segundo eles, todos os ônibus do referido transporte não têm condições de levar pessoas com deficiência. “Sempre aparece uma situação nova nessa linha. Às vezes não tem cinto para prender as cadeiras, outros, não tem elevador”, disse Raiane.

Vinícius chegou a enviar um e-mail para o Sinetran pedindo ajuda, mas como resposta ele recebeu somente um aviso de recebimento da denúncia e que a empresa seria notificada.

 

 

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