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Padrasto confessa que matou menina de 12 anos e jogou corpo no poço
Na delegacia, ele revelou que matou a pequena Júlia dos Anjos porque a menina estava com ciúmes da gravidez da mãe e temia que ela fizesse algum mal para o bebê

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Foto: Divulgação/Rede Social
POLÍCIA – O corpo da pequena Júlia dos Anjos, de 12 anos, foi encontrada na tarde desta terça-feira (12), dentro de um reservatório de água, localizado em uma área de mata próxima a Praia do Sol, na Zona Sul de João Pessoa. A vítima estava desaparecida desde o último dia 7 deste mês, no bairro de Gramame.
REVIRAVOLTA 
Após seis dias de buscas intensas, o padrasto de Júlia, Francisco Lopes de Albuquerque, 34 anos, foi preso e confessou o crime dentro da delegacia, após se contradizer durante o depoimento. Na ocasião, ele tentando desfarçar o crime teria ido na unidade policial para colher informações sobre o andamento da investigação.
O CRIME 
De acordo com o delegado Hector Azevêdo, responsável pelo caso, Francisdo relatou que matou Júlia asfixiada ainda dentro de casa e que só depois levou o corpo para o local onde ele foi abandonado. Ele também revelou que a mãe da menina dormia na hora do assassinato.
MOTIVAÇÃO
Na delegacia, o principal suspeito contou que decidiu matar a menina por um motivo que assutou a todos que estava na sala.
Francisco contou que a esposa estava grávida e que temia que Júlia fizesse algum mal ao bebê. Mas não explicou, porque teria chegado a essa conclusão.
A Polícia Civil ainda está investigando o crime e o laudo de exames para descobrir se houve abuso sexual deve chegar nos próximos dias.

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