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Pai doa medula óssea e salva filho de 3 meses com doença rara

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Pai doa medula óssea e salva filho de 3 meses com doença rara
Foto: Reprodução/HCB.

Brasil – Pai doa medula óssea e salva filho de 3 meses com doença rara. Um pai de Riacho Fundo (DF) doou medula óssea para o filho, de apenas 3 meses, que foi diagnosticado com uma doença rara chamada imunodeficiência combinada grave (SCID). O transplante foi um sucesso e o bebê passa agora por tratamentos de segurança.

Miguel nasceu no Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB) em agosto. Quando os médicos receberam o resultado do teste do pezinho da criança, notaram que havia algo errado.

“Logo após ele nascer, voltamos para casa. Poucos dias depois, recebemos uma ligação do hospital, dizendo que havia alguns problemas no teste do pezinho do meu filho”, explicou Nara Rodrigues, mãe do pequeno.

O resultado final saiu em 25 de setembro e confirmou: Miguel tinha SCID. Essa doença é uma deficiência genética que impede o corpo de produzir células de defesa, deixando a pessoa vulnerável a infecções graves.

“O médico nos explicou que o transplante de medula óssea era a única chance de salvar a vida do Miguel”, disse Nara.

O irmão e o pai do menino logo passaram por testes para ver a compatibilidade. E a notícia boa saiu: O pai da criança era compatível!

O procedimento foi realizado em novembro, mas só foi divulgado nesta semana após a confirmação de que a medula foi aceita pelo organismo de Miguel.

“Agora é só felicidade. Todo esse momento já foi superado. Vamos aguardar ele completar seis meses para que ele possa tomar as vacinas”, comemorou a mãe.

Nara ainda fez questão de elogiar a rapidez do procedimento e o trabalho dos profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB).

“A primeira coisa que fiz ao saber da doença foi procurar na internet. Fez muita diferença esse trabalho do HCB”, concluiu.

Como me tornar doador?

No Brasil, para se tornar doador de medula óssea é preciso seguir alguns pré-requisitos:

Ter entre 18 e 35 anos de idade
Estar em bom estado de saúde
Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite)
Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide)
Se você se encaixa no perfil acima, procure o Hemocentro mais próximo de sua cidade e se cadastre no Redome, o Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

O usuário permanece ativo no Redome até completar 60 anos. O caso de Miguel é um exemplo de como a doação de medula óssea pode salvar vidas. Se você está pensando em se tornar doador, saiba que você pode fazer a diferença na vida de alguém.

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