O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, convocou a imprensa para uma coletiva nesta quarta-feira em Manaus, mas o evento se transformou em um pronunciamento tumultuado, no qual ele se recusou a responder perguntas e que terimou com agressão a duas jornalistas.
Carlos Almeida eu um textão e danchisse que a bolsa apresentada pelo Jornal Nacional e apontada pela Globo e pela PF como possível propina era apenas uma lancheira. “Há pelo menos 8 anos controlo minha alimentação e ando com uma lancheira diariamente. Todas as pessoas que mantiveram contato comigo nesse tempo têm ciência de tal fato. A mesma lancheira aparece em imagens relativas a diversos outros momentos da minha atuação profissional, dando conta que é usual a sua presença e que em várias ocasiões eu mesmo seguro a referida lancheira”, disse o vice-governador.
Ele negou veementemente as acusações de que está envolvido em esquemas que a OPeração Sangria aponta existir dentro do governo do Amazonas. “Pedi ao professor Rennan Thamay para usar o escritório para reuniões com equipe que estava a cuidar da pauta que sempre me dediquei: a da moradia. O local em questão fica em uma das zonas mais movimentadas da cidade, em frente, inclusive, à Justiça Federal, contando com câmeras e registros de entrada de veículos e pessoas. Para lá me desloquei com carros oficiais e acompanhado da equipe de segurança institucional, sempre de forma pública e transparente”, disse.
AGRESSÃO A JORNALISTAS
Ao fim do pronunciamento Carlos Almeida disse que não responderia perguntas, apesar de ter chamado os joralistas para uma coletiva. Pressionado pelas jornalistas Rosiene Carvalho e Cintia Blink, Almeida foi blindado por seguranças e assessores, uma confusão com empurra-empurra contra as duas começou no local e o pronunciamento acabou de forma tumultuada. Inaceitável.