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Coronavírus: o que se sabe até agora sobre vacina

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Foto: Somente para ilustração

Uma corrida global para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus está em curso. Instituições de pesquisa e a indústria farmacêutica de todo o mundo correm contra o tempo para encontrar uma imunização segura e eficaz contra o vírus responsável pela Covid-19. Segundo um documento da OMS, ao menos 41 vacinas estão em desenvolvimento hoje – duas já em avaliação clínica, com teste em humanos, nos Estados Unidos e na China. As informações são de O Globo.

Há ainda iniciativas não registradas pela organização, como de pesquisadores do Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, ainda em fase préclínica, e pesquisas que devem começar a fase de testes em humanos em abril.

EUA e China

Os EUA iniciaram, em 16 de março, os primeiros testes em humanos de uma possível vacina contra o novo coronavírus. Esta fase ocorre com 45 participantes, compostos por voluntários saudáveis e estão sendo realizados no Instituto de Pesquisa em Saúde do grupo Kaiser Permanente, em Seattle, no estado de Washington. A vacina em avaliação é desenvolvida pela empresa de biotecnologia Moderna. O objetivo principal deste primeiro conjunto de testes é descobrir se a vacina é segura.

No dia seguinte ao início dos testes nos EUA, a China autorizou que o mesmo ocorresse no país. E, uma semana depois, também começou a testagem clínica em humanos. Os 108 voluntários, divididos em três grupos, receberam as primeiras injeções no dia 20 de março, indicou o jornal Global Times. Com idades entre 18 e 60 anos, todos que receberam o teste são da cidade de Wuhan, onde a Covid-19 foi identificada em dezembro, antes da propagação para o resto do planeta.

Austrália

Na última quinta-feira, cientistas australianos anunciaram que decidiram testar em larga escala uma vacina usada por décadas contra a tuberculose para comprovar se é capaz de imunizar profissionais de saúde para o novo coronavírus. O teste desta vacina, a BCG, será feita com 4 mil trabalhadores de hospitais para verificar sua capacidade de reduzir os sintomas da covid-19, informaram os pesquisadores do Instituto Murdoch em Melbourne.

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