
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu hoje um grupo de médicos e parlamentares que foram tentar convencê-lo que a covid pode ser curada injetando ozôno no ânus. Após a reunião, no entanto, o Ministério disse que não recomendará o uso.

O método é usado em três hospitais do sul do país e, assim como a cloroquina, não tem comprovação de que dará certo.
O MÉTODO
O prefeito de Itajaí (SC), Volnei Morastoni, foi quem popularizou a iniciativa. Ele anunciou em live nesta segunda (3), que vai injetar ozônio no fiofó dos cidadãos que testarem positivo para a Covid. Ele é médico e colocou a cidade na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Ministério da Saúde, que pesquisa o ozônio como método de cura. O prefeito afirma que é só para quem deixar. Pelos cálculos dele, são necessárias 10 sessões de aplicação por dia, “simples, rápida, de dois a três minutinhos por dia”.

A live está bombando. Vamos ver quem se candidata. “Provavelmente vai ser uma aplicação via retal, que é uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima, de dois minutos, num cateter fininho e isso dá um resultado excelente. Nós vamos em breve estar implantando isso também. A pessoa precisa fazer isso por dez dias seguidos. Isso ajudará também”.