
A secretária de Comunicação do governador Wilson Lima, Daniela Assayag, negou que esteja envolvida, junto com o marido, na veda de respiradores sup0erfaturados da loja de vinhos para o Governo do Amazonas. As acusações foram feitas pelo presidente da CPI, o deputado Delegado Péricles, que apontou o esposo da ex-cunhã, Luiz Carlos Avelino Jr., como dono da Sonoar, como sócio de 50% da empresa que vendeu os equipamentos para a loja de vinhos. “Ele não é dono da empresa. Houve um contrato de intenção de compra, ele cheogu a apagar a primeira parcela, mas depois desistiu”.
Daniela disse que não suporta injustiça, disse que está sendo usada para atingir o governo, e que sua história é de honestidade e trabalho. “Eu fico indgniada. Eu não fiz isso. Meu marido não é dono da empresa. Foi ofericido para ele a compra da empresa no final do ano passado e ele inicou uma negociação. Ele iniciou a negocição com uma das sócias, a Renato e ele chegou sim a assinar como interessado, eu tenho esse documento, que é de dezembro do ano passado, que ele queria comprar sim. Mas o negócio não chegou a ser efetivado”.
COMPRA PARCELADA
Mesmo dizendo que o negócio não foi efetivado, Daniela disse, sem explicar, que ele pagou a primeira parcela da compra. E então, resolveu fazer o destrato, “por que não gostaria de colocar o nome no meio disso tudo. Toda essa polêmica dos respiradores”, sugerindo que “isso tudo” seja o próprio escândalo da venda dos respiradores. O destrato foi feito em maio, quando a bomba já havia estourado. Daniela disse que relacionar o processo de compra da empresa com a função dela no Governo é uma “afirmação mentirosa”.
Assim como Wilson Lima, ela disse que tem total interesse em escalrecer os fatos. “Sempre tive honestidade em 25 anos de carreira”. Mas de acordo com o Delegado Péricles, Daniela “teve participação direta” na negociação, e que houve um “conluio” para que muitas pessaso lucrassem.