
O Campeonato Brasileiro está apenas começando, o Flamengo tem moral, dinheiro, tempo e time para se recuperar, passar todo mundo e conquistar o título outra vez. Mas a saída de Jorge Jesus está ensinando uma dura lição ao time que até ontem era o dono do Brasil: mania de grandeza custa caro. E a do Flamengo, foi botar na cabeça que só um estrangeiro era capaz de comandar seu time de outro patamar.
Além de menosprezar o futebol brasileiro, como se de uma hora para outra o País do futebol tivesse ido para as cucuias, a contratação do auxiliar de Pep Guardiola mostrou que o Flamengo não é tudo isso que achava. Até porque, se fosse, Jorge Jesus não teria ido embora. Não se troca um Barça por um Benfica.
E se o Flamengo não é o Barcelona, Torrent não é Guardiola. Nunca foi, e provavelmente nunca será. Agora a melhor coisa é calçar as chuteiras da humildade, rezar para que a obra de Jesus não seja desfeita e voltar a ser o Flamengo de 2019.
Veja bem, o Flamengo de Gabigol. Não o Barcelona de Messi.