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Ex-diretor preso por Omar Aziz paga R$ 1.100 e ganha liberdade
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Foto: Agência Senado

Cinco horas após ter voz de prisão dada por Omar Aziz, o ex-diretor de lojística do ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias pagou fiança de R$ 1,1 mil e foi liberado. Ele vai responder o processo em liberdade, após ser acusado pela CPI da Covid de mentir em seu depoimento desta quarta-feira (7).

Roberto Dias saiu pela porta dos fundos da delegacia do Senado e não falou com a imprensa. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) acusou a CPI de cometer uma ilegalidade, pois no mesmo momento já estava aberta a ordem do dia da sessão deliberativa do Plenário, o que impede as comissões de funcionar.

Pelo mesmo motivo, o líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pediu que Aziz reconsiderasse a decisão. Os senadores Rogério Carvalho (PT-DF) e Otto Alencar (PSD-BA) lembraram que outros depoentes mentiram perante a comissão e não foram presos.

Citaram o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello e o ex-secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten. Fabiano Contarato (Rede-ES) ressalvou que é uma “obrigação” a decretação de uma prisão, em caso de flagrante.

“Não aceito que a CPI vire chacota. Nós temos 527 mil mortos e os caras brincando de negociar vacina! Ele está preso por perjúrio, e que a advogada me processe, mas ele vai estar detido agora pelo Brasil”, disse Aziz.

A CPI prossegue nesta quinta-feira.

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