Manaus – A cozinheira Rita de Cássia da Conceição, de 37 anos, moradora do município de Guarulhos, em São Paulo, procurou o Portal Repórter Manaós, neste sábado (2), em busca de ajuda para encontrar o seu pai identificado como Washington Ribamar Gueso Lobão, natural do estado de Piauí, desaparecido há mais de 30 anos. “A última notícia que tive é que ele estava em comunidade entre os municípios de Barcelos e Novo Airão no Amazonas”, relatou.
Segundo Rita de Cássia, os pais dela tiveram um relacionamento muito rápido na juventude.
“Minha mãe [Benedita da Conceição], paraibana, ficou com o meu pai até os seis meses da gestação e depois ele foi embora. Nunca mais ela soube nada dele. Já eu, desde os sete anos o procuro e nessa busca encontrei familiares e meus irmãos espalhados pelo Brasil. O Mikhael Lobão de 36 anos, mora na Parnaíba no Piauí. A Lívia Lobão, de 35 anos, em Belém, e o caçula Werlem Lobão, de 19, mora em Barcelos, esse último conviveu com ele até os anos de 2006. Quando ele sumiu de novo, mas antes de partir disse que ia trabalhar no garimpo. Só não disse qual”. revelou a cozinheira que não perde as esperanças de encontrar o senhor Washington e reunir toda a família.
Ainda de acordo com a filha, ela nunca desistiu de procurar. “Nesse momento estou em Belém no Pará. Vim porque surgiu uma notícia que teriam achado ele, mas quando cheguei aqui não se confirmou e voltei a estaca zero”.
Questionada de como teria chegado até a informação que seu Washington estava no Amazonas, ela respondeu: “A informação que eu tive foi de um grupo de Barcelos que entrei em contato antes de vim para Belém, e uma pessoa está me ajudando conseguiu algumas informações. Tem uma pessoa com o mesmo nome em uma comunidade próximo ao rio Unini, próximo a Novo Airão”, relevou a jovem senhora.
Rita de Cássia pede a colaboração da sociedade amazonense na divulgação da busca, junto com a foto antiga do desaparecido (arquivos de família). Quem souber o paradeiro do pai dela, pode entrar em contato pelo telefone: (11) 97960 – 5631.
“Me ajudem a realizar esse sonho. Desde a infância que procuro por ele e hoje estou com 37 anos e nunca desisti de procurar pelo meu pai”, contou a cozinheira casada há 25 anos e mãe de cinco filhos, que espera apresentar o avô aos netos. “Minha tia, irmã do meu pai, disse que meus avós morreram sem saber se o filho estava fico ou morto”, finalizou.
Por Suzana Martins – Repórter Manáos