
O botijão de gás deve ficar, em uma média nacional, 7% mais caro já em setembro. A alta pode chegar no bolso do consumidor ainda nesta semana ou até o dia 10, segundo a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragas). O aumento será por conta de reajustes salariais e reposição de perdas nos setores de distribuição e revenda. As informações são do Extra.
— Esse aumento ocorre todos os anos no mês de setembro, que é data-base para o reajuste dos funcionários de distribuidoras e de revendedoras. Então as distribuidoras nos repassam no preço do produto o dissídio e temos que ainda aplicar o nosso. Além disso, durante todo o ano seguramos aumentos de custos operacionais, como de energia, água, manutenção de veículos, e outros, por conta da competitividade. Então em setembro isso é repassado também — explica José Luiz Rocha, presidente da associação.
De acordo com ele, na verdade, as categorias e empresas ainda estão em negociação sobre os dissídios. Mas como quando o reajuste for decidido, será retroativo a setembro, os preços aplicados por distribuidoras já começaram a subir.
— E o estoque de GLP é um estoque baixo: gira em quatro dias. Daí que os aumentos chegam rapidamente para o consumidor — disse ao Extra.