
Diante do indeferimento, por parte da Justiça estadual, da Ação Civil Pública que requeria a adoção do lockdown na cidade de Manaus, o Ministério Público do Amazonas, através dos Promotores de Justiça que subscreveram a ação, informa que vai recorrer da Decisão. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) entende que os números que estão sendo divulgados, diariamente, sobre o avanço da pandemia no Estado e a ascendência da curva de contaminação da COVID 19 consistem em razão suficiente para a adoção do lockdown. A Justiça entendeu que não é hora. O pedido foi feito pela promotora Leda Albuquerque.
Em 24 horas, o Amazonas registrou 1134 novos casos confirmados e 102 óbitos. “Esses números apontam para a imperiosa adoção de medidas mais extremas, com o objetivo de conter a proliferação do vírus no Estado. O recurso será interposto como forma do Ministério Público do Amazonas reafirmar seu compromisso com a defesa da vida, da saúde e dos direitos coletivos”, diz a nota do MP.
O juiz Ronnie Frank Torres Stone indeferiu o pedido do Ministério Público para que governador e prefeito decretasse bloqueio total em Manaus por dez dias, o chamado lockdown. Ele afirma que por enquanto não há elementos que façam jus ao pedido.
Arthur Neto disse que é preciso “cuidado” com o lockdown e Wilson Lima disse que dividiria as responsabilidades com a Prefeitura. Ambos defendem medidas mais rígidas, mas sem lockdown.