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“Oxigênio não acaba da noite pro dia”, critica ex-ministro Mandetta
Morte por asfixia

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ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fala à imprensa

O Amazonas tem hoje um engenheiro no comando da Secretaria de Saúde, e repete em nível estadual, o mesmo erro do Federal, que colocou um general do Exército para comandar uma pasta técnica, mesmo admitindo que sequer sabia o que era SUS até chegar ao comanda da Saúde. Nesta sexta-feira, o médico e ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, disse que a crise de oxigênio em Manaus era perfeitamente previsível e contornável, sem a necessidade de vermos pessoas morrendo asfixiadas.

“Oxigênio não acaba da noite para o dia. Essa crise de falta de oxigênio já era presente tranquilamente há mais de um mês. Não está havendo monitoramento, planejamento. Há falta de atitude, falta de governança, falta de interesse do Governo Federal”.

Mandetta disse ter alertado Bolsonaro no começo da pandemia sobre a possibilidade de vir a faltar oxigênio em unidades hospitalares Brasil à fora. Pazuello esteve em Manaus na véspera do estouro da bomba, e em nenhum momento falou dessa situação, motrando que, no mínimo, não sabia do risco iminente.

“É muito triste abordar esse tema sabendo que esse tema foi abordado por mim junto ao presidente exatamente focando sobre o problema de oxigênio, já que nós já tínhamos assistido na Itália um colapso parcial de oxigênio na cidade de Bergamo, e foi quando as pessoas pararam de ir pro hospital e começaram a falecer em casa”, relembrou Mandetta, em entrevista à GloboNews.

Manaus entra no terceiro dia de crise do oxigênio, com pessoas em filas para comprar o insumo, enquanto seus parentes e amigos morrem sufocados, sem que os médicos e profissionais possam fazer nada. “Governo perverso”, resumiu o ex-ministro.

 

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