A família e os amigos do jovem Guilherme da Silva Protázio, de 17 anos, fizeram uma fogueira e protestaram pela morte dele ocorrida após uma intervenção policial na Compensa, no último domingo (4), no beco São José. Eles fecharam um pedaço da avenida Brasil, gritaram por justiça e continuam afirmando que a polícia matou o rapaz, mesmo ele estando desarmado e sem reagir. Já a polícia afirma que foi recebida a tiros e apenas reagiu.
A polícia e os bombeiros foram ao local, para dispersar o protesto, liberar o trânsito e apagar o fogo. “Eles [os policiais] não falaram nada, chegaram e atiraram no meu filho, não se importaram sequer com as crianças que estavam ali perto. Nós estávamos distribuindo bombons de páscoa quando tudo isso aconteceu”, disse a mãe do menino.
EM NOTA, a polícia disse que o caso será investigado:
“Informamos que será instaurado um Inquérito pela Polícia Civil (PC), após a conclusão do procedimento a Polícia Militar tomará providências conforme a conclusão das investigações.
Ressaltamos que no curso do processo apuratório serão dados aos policiais, o direito ao contraditório e à ampla defesa.
O caso foi registrado no 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP).”