Uma revelação feita no Jornal Nacional desta quinta-feira aponta que a Procurdoria Geral da República apontou existir no Amazonas tem uma personagem especial: a deputada Alessandra Campêlo. Prima do secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, presidente da comissão que arquivou o impeachment de Wilson Lima, a parlamentar foi citada no maior jornal da televisão do Brasil como uma sombra que atua nos bastidores do poder.
Campêlo é apontada pelo inquérito da PF como a deputada escalada na reunião secreta do dia 20 de maio, junto ao vice governador, Carlos Almeida, para cuidar da pizza que foi ao forno e livrou os dois da cassação na Assembleia dos Deputados.
“Causa estranheza, o fato do vice-governador não se valer dos edifícios oficiais para esses encontros. Esse aspecto, prima facie, levanta suspeitas sobre os propósitos das reuniões, segurindo que a intenção do investigado seja esconder a ocorrência dos mesmos”, consta no relatório citado no JN.
Alessandra Campêlo aparece sempre ao lado de Wilson nas coletivas de apresentação dos projetos do Governo, deu a Wilson o título de cidadão amazonense e jamais questionou nenhum ato do governador, mesmo os que a PGR e a PF apontam como desvios do dinheiro público. Wilson Lima disse que está colaborando com as investigações e Carlos Almeida ainda nao quer se manifestar, por enquanto.
No Jornal Nacional, Campêlo disse que “é normal” como partlamentar, ter encontros com memboros do Governo, e que seu primo já estava colaborando com Wilson e Carlos antes da reunião do dia 20. “Vale destacar, por oportuno, que, no mesmo mês do encontro, Marcellus Campêllo, primo da deputada estadual Alessandra Campelo, foi nomeado para a Secretaria-Executiva da pasta da Saúde do Amazonas”, registrou a Procuradoria.